segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ao subir a calçada

Subo feliz a calçada,
olho os montes em redor,
vejo rios, vejo fontes,
em mim sinto calor.

Oiço o bater das águas
loucos, os sons me parecem,
nunca param nem sossegam,
até seu barulho esquecem.

Se cantam ou choram não sei...
algo querem transmitir,
tal dilema eu não entendo,
delas prefiro fugir.

Piso pedras, piso espinhos
que me arranham fortemente,
atravesso bosques escuros,
meu caminho é sempre em frente.

Elevo os olhos ao Céu,
vejo o sol e vejo a lua,
da terra sinto a seiva
é amor que em mim flutua.

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